Lugares da Memoria 

Premio ProAc – Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo — Maura de Andrade e Teodoro Vieira — desenvolvido entre os meses de janeiro a julho de 2016.

É um projeto de vivência e imersão artística, projetando histórias regadas à cumplicidade, afetividade, em busca de significados e a quem se pertence. Apresenta o convívio e a troca de experiências, registrando os relatos da comunidade, o fruto de sua memória coletiva produzida sobre o lugar em que vivem.

Explorando mais de uma linguagem artística, o projeto apresenta múltiplos olhares sobre a interação entre pessoas, suas memórias e as transformações ocorridas no espaço através do qual criaram identidade, fazendo com que o passado e o presente se fundam diante desta multiplicidade.

Mapas de Influencias

Premio Funarte — Poéticas Visuais — 8.ª edição — Maura de Andrade e Maria Pinto — Desenvolvido no primeiro semestre de 2012.

Seguindo o percurso de quatro artistas: Oswald Goeldi Lívio Abramo, Lasar Segall e Axl Leskoschek, atuantes no Brasil, da década de 20 ao final da década de 50, o projeto tem como objetivo reunir um material gráfico concentrando-se na produção atual de alguns artistas na gravura em quatro estados do Brasil: São Paulo – SP, Rio de Janeiro- RJ, Recife – PE e Porto Alegre – RS.

Envolver artistas descendentes, das regiões sul, sudeste e nordeste mostrando a diversidade na linguagem gráfica que eles possuem em simultâneo e resgatando a memória da gravura brasileira, teve uma importância na preservação histórica.

Caixa Umburana

Premio de Artes Visuais – Funarte 2010 – Maura de Andrade, Yili Rojas, Carlos Henrique Soares fotos Isaumir Nacimento.

Este projeto busca aproximar artistas de várias regiões do Brasil (com destaque para o Nordeste brasileiro) em torno da urgência da preservação da umburana (tanto ecológica quanto cultural). O projeto busca estabelecer um diálogo imagético sobre o prazer que o gravador de xilogravura tem em esculpir uma matriz nessa madeira, que, paralelamente, também alerta para sua perda.

Circulação Gráfica

Premio de Artes Visuais — Programa de Ação Cultural 2011 — Maura de Andrade e Yili Rojas.

O projeto proporcionou o fluxo de saberes e estampas e a troca de conhecimentos e experiências ao nível inter-regional e inter-nacional.   Durante três semanas, aconteceu o encontro de um grupo de artistas gravadores, viajantes em três cidades do Estado de São Paulo produzindo conjuntamente. Nas atividades participaram mais de sessenta artistas atuantes nas cidades de Santos, São José dos Campos e São Paulo, na companhia dos convidados, Carlos Henrique Soares e Maércio Lopes, duas referencias da gravura na região do Cariri cearense.

Entre Serras e Águas, memória e poesia

Projeto contemplado pelo Prêmio Descentrarte — Funarte 2020.

Os percursos pela cidade de Mairiporã, mantendo o distanciamento social em tempos de pandemia, teve o material de desenho e equipamento fotográfico como apoio, para os registros de observação da natureza exuberante que a Mata Atlântica da Serra da Cantareira possui.

A gravação das xilogravuras, das pesquisas com as impressões em cerâmica fria, as monotipias, a construção dos livros, foram os desdobramentos desta imersão na poesia e na memória que a cidade proporcionou.

Conversa Gráfica

Premio Artes visuais — Programa de Ação Cultural 2012 — Cleber Alexsander, Gilberto Tomé, maria Pinto e Maura de Andrade.

O projeto teve como objetivo principal reunir e divulgar a coleção de tacos desenhados na Escola de Xilografia do Horto. Foi a extensão do projeto Diálogos, realizando a segunda versão de uma mesma proposta: contatar, registrar e tornar mais acessível um acervo imagético importante, que é história viva da cidade, do país e do mundo, ligada ao contemporâneo através dos trabalhos de colegas artistas, convidados a conversarem com esse acervo de desenhos e a trazerem a público novas imagens.

Diálogos — um olhar sobre a escola de xilografia do Horto.

Premio Arte Visuais — Programa de Ação Cultural 2011 — Maria Pinto e Maura de Andrade.

Foi realizado o levantamento e registro das matrizes, referentes à Escola de Xilografia do Horto, existentes no Museu Florestal Octávio Vecchi que se encontra no Parque Alberto Löfgren (Horto Florestal). Encontramos e imprimimos 417 matrizes.

Quinze artistas produziram xilogravuras criando um diálogo entre seus trabalhos e essas imagens da década de 40.